TIRAS PUBLICITÁRIAS (Maíra Bahia)
Criticar ou não criticar? Eis a dúvida.
E logo abaixo a questão, criticada.
A publicidade é uma arte , ou simplesmente uma técnica que “nos faz rir”, de “A a Z”, com um rótulo de “N 1”, que “refresca até o pensamento”, numa clara afirmação que “Não tem comparação”e que é “redondinha” como o planeta?
Seria o olhar da publicidade conciso ou confisco?
A arte fica, por isso a arte vê-se.A propaganda passa, por isso ela cega?
Como pode um mundo globalizado ser preconceituoso?( Isso serve para a propaganda)
De quantos Brazis a publicidade precisa para ser americana?
Até quando tropeçaremos no target para falar com o público- alvo?
Nada mais brasileiro que a publicidade do mundo inteiro!?
A história se repete.
A história se reverte
Na propaganda do PT, PMDB, PL, do Puteiro Brasileiro?
De minuto a minuto
Um anúncio DIMINUTO
Pelo candidato prazer absoluto.
Aí Freud,
E a publicidade
Se estrepa (estrela) na corda
Bamba da política?
O publicitário é um pavão bebum, ladrão da “Boa Idéia”de cada um?
Passar a limpo o rascunho da propaganda política?
A libido publicitária- uma transa de idéias ou uma idéia de transa?
Foi índio numa comemoração de 500 anus de estupro cultural.
Vai índio num caminho sem comemoração e sem outdoor.?
A publicidade trabalha o ritmo com a intimidade de quem come o primo.E trabalha a rima com a intimidade de quem come a prima.
Para uma emoção barata um inceticida.
Para uma emoção genial - Cannes.
Na publicidade nada se cria, tudo se copia.
Para que então freqüentar faculdade?
A televisão brasileira tem um Big Brother de little inteligência.
O cidadão do mundo gritou: Independência ou morte.
E morreu com seu sonho de independência.
Nem a cruz
Nem a espada,
Só a rima equilibrada
Na escala publicitária
Das idéias armadas.
O sublime da propaganda diz: é gostoso gostar de gostar
A sublimação publicitária rebate: é gostoso gostar de gastar
Na parada da esquina
Uma idéia de cintura fina.
Na ponta da esquina 100 quilos
Com um olhar Diet Sheik.
A criatividade é como o amor. É caminhar sem ter os pés, é voar sem as asas possuir.
Ser criativo é mergulhar no surreal com um graveto fincado na realidade. Não podemos vender o surreal, mas podemos despertá-lo com um elemento real.
A criatividade é uma intimidade que deve ser pública.
E a propaganda fica no-break, no beco das entrelinhas subliminares com ar de inocência.
E o brasileiríssimo publicitário diz The final.